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Atividade Prática: Jogo de Quem é Quem
São escolhidos alguns voluntários na turma, sendo que estes serão os alvos do jogo, isto é, aqueles que “não sabem quem são”. Após selecionados, virão para a frente da sala, onde lhes será colocado o típico papel/post it na cabeça com o nome de alguém. No entanto, o jogo tem um pequeno detalhe: para além deste post it, os jogadores estarão de olhos fechados para não verem as reações dos colegas.
Quando o jogo começar, os participantes perguntam “Quem sou eu?” e a turma responde de modo ordenado, calmo e discreto, isto é, sem levantar suspeitas do nome na testa das cobaias. É muito importante que todos se consigam controlar e não estraguem o jogo acidentalmente revelando os nomes escritos nos papeis.
E neste momento que o jogo se torna particularmente interessante: ao invés da turma fazer uma descrição a nível físico, isto é, de aparência da pessoa cujo nome está escrito no papel, a mesma apenas pode falar da pessoa no que toca aos seus traços de carácter, respondendo ordeira e alternadamente às questões dos colegas.
Atenção: não se deve denunciar o sexo, a aparência ou a identidade da pessoa a nível físico e quem o fizer será automaticamente expulso do jogo.
Após cada resposta, de modo a garantir a justiça e objetividade, perguntamos à professora sara se “Concorda com tudo aquilo que foi dito, ou, por acaso, pretende acrescentar algo relevante?”.
Quem conseguir desvendar o nome na sua testa primeiro vence.
No fim da atividade, perceberemos, então, como é que os elementos da turma se perspectivam uns aos outros, e se o modo como determinados alunos se perspectivam a si mesmos é o modo como os outros os perspectivam a nível psicológico e emocional. Vamos entender, por isso, se houve uma correspondência e correta interpretação do modo como nos vemos e do modo como os outros nos perspectivam.
Na verdade, a inteligência interpessoal nesta atividade torna-se evidente não apenas através do trabalho de equipa desempenhado entre os vários elementos da turma (cobaias + ajudantes), mas também através do próprio entendimento do modo como os outros nos visualizam e como nos nos vizualizamos a nos mesmos.