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19/09/1977

 

Hoje, lá estava eu sentado no meu quintal, quando li um artigo na capa do jornal, bastante interessante, sobre Carl Rogers, que foi um homem nascido em Illinois, nos Estados Unidos da América, em 1902, ou seja, um pouco antes de eu nascer, já ele cá estava no mundo. Assim, achei bastante importante escrever sobre ele e um pouco do que tem sido o seu trabalho, porque marca irreversivelmente a psicologia e a psicoterapia em geral.

 

Deste modo, o seu papel de destaque consiste em ter sido um dos fundadores da psicologia humanista. Nesta corrente, pretende-se que estejamos concentrados na capacidade de as pessoas fazerem as suas próprias escolhas, criarem os seus estilos de vida pessoal e realizarem-se conforme o seu desejo.

 

Para além disso, mobilizou todos os seus esforços contra a psicanálise e o behaviorismo. Em alternativa a estas abordagens, Rogers acabou por desenvolver algumas teorias e técnicas inovadoras, como por exemplo a teoria centrada no cliente, na qual se desenvolve uma abordagem para todas as relações interpessoais.

 

Em resumo, Rogers acaba por, de uma forma inovadora, acentuar a atitude que o terapeuta deve realmente adotar, sendo esta uma condição essencial para que o paciente possa ser ajudado, numa perspetiva que é de apoio, não de reconstrução.

 

 

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Deste modo, deixo apenas um parágrafo deste jornal em que claramente é possível verificar as suas ideias: “O ser humano, como todos os organismos, tende a crescer e a se atualizar. É claro que todos os fatores sociais, econômicos e familiares podem interromper esse crescimento, mas a tendência fundamental é em direção ao crescimento, ao seu próprio preenchimento ou satisfação. A pedra fundamental da psicologia humanista pelo menos como eu vejo, é, portanto, essa crença de que o ser humano tem um organismo positivo e construtivo”

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