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19/09/2017

Quem diria que hoje, ao vasculhar a estante de livros do meu avô, iria encontrar mais um ficheiro que fazia exatamente 30 anos desde que foi escrito, acerca de um homem chamado Carl Rogers, que aparentemente teve um papel crucial na história da perspectiva humanista. Apesar de achar que o meu avô sempre escreveu bastante bem, considero que seja essencial destacar um outro senhor que acaba por partilhar da mesma opinião que Rogers, Abraham Maslow, que é o instituidor da pirâmide das necessidades. Contudo, as primeiras observações de Maslow foram feitas com macacos. O psicólogo percebeu que estes animais alteravam radicalmente o seu comportamento de acordo com determinadas necessidades fisiológicas. Aqueles que não recebiam comida, por exemplo, eram muito mais agressivos, mas tornavam-se dóceis logo após saciarem sua fome. As conclusões dos seus estudos foram divulgadas em sua obra Theory of Human Motivation, de 1954, na qual a sua famosa Pirâmide das Necessidades Humanas é ilustrada pela primeira vez. A hierarquia das necessidades de Maslow é representada por uma pirâmide que apresenta cinco níveis de necessidade. Em primeiro lugar, as necessidades fisiológicas, que são aquelas necessárias para manter o corpo saudável e garantir a sobrevivência humana (exemplos: comer, beber água, respirar, etc.).

Em segundo lugar, existem as de segurança e de proteção, de modo a que seja possível enfrentar os desafios da vida (exemplos: segurança no emprego, família, etc.). Em terceiro lugar, existem as necessidades sociais, que surgem relacionadas com o relacionamento entre pessoas (exemplos: amigos, família, comunidade).

Em suma, Maslow enfatizou a importância de satisfazer as necessidades básicas, antes de se poder alcançar a autorrealização. A sua contribuição para a psicologia humanista e a ideia de autorrealização são marcos significativos no campo da psicologia

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