Hidden Files
Recentemente, assisti ao filme "The Three Faces of Eve" publicado em 1957, inspirado num livro que gerou centenas de milhares de cópias. Nele, a atriz Joanne Woodward representa Chris Sizemore, uma pintora americana diagnosticada com Transtorno de Personalidades Múltiplas. Sobre essa condição, é possível que alguém mude sua personalidade em situações difíceis de lidar ou após traumas sérios.
O filme revela que essa doença não é tão conhecida nos dias de hoje, e são poucos aqueles que já a puderam observar através de alguém. Nele, são apresentadas três personalidades distintas sobre Chris Sizemore.
Em primeiro lugar, Eve White era uma esposa e mãe modesta. Um dia, ela e o seu marido procuram um especialista devido a fortes dores de cabeça e desmaios ocasionais. No ano seguinte, acontecem diversas situações que indicam a necessidade urgente de ajuda, apesar das dores de cabeça menos frequentes e menos graves. Em uma consulta, o Dr. Luther começa a suspeitar do Transtorno de Personalidades Múltiplas ao revelar outra personalidade, conhecida como Eve Black. Eve Black sabe tudo sobre Eve White, mas esta última não tem conhecimento da existência da primeira. Eve Black tenta matar sua própria filha, episódio compartilhado com o Dr. Luther.
Devido a isso Eve é internada para observação e tratamento psiquiátrico. A revelação da personalidade de Eve Black continua, e o Dr. Luther propõe apresentar ambas as personalidades uma à outra como um primeiro passo lógico para reuni-las.
Duas semanas depois Eve é libertada, passa a viver sozinha após o marido encontrar emprego em outro estado, deixando a filha aos cuidados dos avós. No entanto, Eve continua a revelar suas diferentes personalidades, resultando em eventos tumultuados.
O filme revela que Eve lança um livro chamado "I'm Eve", no qual afirma não ter apenas 22 personalidades, mas várias outras. Estas novas personalidades surgem em grupos de três, substituindo as mais recorrentes, como Eves e Jane.
Para além disso eu concordo, assim como muitos psicólogos, que a dissociação é um mecanismo de defesa em resposta a traumas graves na infância, incluindo abusos físicos, emocionais ou sexuais.
Relativamente a Chris Sizemore esta relata que a sua fragmentação começou aos 2 anos, após testemunhar incidentes horríveis, como um acidente de cozinha em que a sua mãe ficou ferida e isso causou imenso sangue.
