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Na psicanálise moderna, aquela em que mais investi, naturalmente, Jung assume um papel de grande relevância. Para ele, os sonhos surgem como uma componente integrante do autoconhecimento total. Na verdade, interpretar os sonhos através de uma “imaginação ativa” permite solucionar problemas, aumentar a criatividade, desvendar os desejos e realizações mais profundos do nosso verdadeiro eu e, acima de tudo, garantir um verdadeiro autoconhecimento.

É, então, com este propósito que Calvin S. Hall, em que me inspirei na criação e planificação dos meus projetos, visualizou sonhos como um processo cognitivo revelador das mais diversas “concepções” das nossas vidas pessoais. Ao analisar milhares de participantes, o autor criou codificações quantitativas e qualitativas que dividiram diversos sonhos em várias categorias. Levei experiências do mesmo tipo a cabo, das quais vou falar mais à frente.

Para começar, interpretar sonhos requer algum conhecimento:

    •    as ações do sonhador no sonho;

    •    os objetos e figuras no sonho;

    •    as interações entre o sonhador e os personagens/objetos do sonho;

    •    configuração, transições e resultados do sonho.

Escusado seja dizer, o objetivo desta interpretação onírica não é entender o sonho, mas sim compreender o sonhador.

Para cada um dos participantes, diferentes sonhos significavam diferentes percepções. No entanto, após algumas análises feitas aos meus pacientes, estas, claro, conjugadas com as de hall e Freud, conclui que ha um conjunto de sonhos extremamente comuns, e cujo o significado tende a ser sempre o mesmo.