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Cerca de 80% dos consumidores sentem-se fortemente influenciados pela internet, a pandemia também é responsável porque as pessoas consumiram ainda mais internet do que antes, sendo que já consumiam muita antes. Além disso, a publicidade também faz alvos específicos, muitas vezes mulheres e raparigas, sobretudo, as mais pobres, que são as pessoas, estatisticamente, mais afetadas pelo consumismo e mais vulneráveis e a tornarem-se consumistas.

Em quarto lugar (e por último, não se preocupem), fisiologicamente, há justificações para o consumismo. Quando fazemos uma compra de algo que consideramos de luxo, o nosso cérebro liberta químicos que nos trazem prazer, dopamina, seratonina e endorfinas. E quando fazemos compras on-line, os químicos que nos trazem dor (porque temos de pagar), não são libertados com a mesma intensidade que são, quando pagamos algo presencialmente. Todo este consumo desnecessário cria vários problemas, ambientais, sociais, económicos e psicológicos. O consumismo é extremamente danoso para o meio ambiente, pela produção mas também pelo desperdício, portanto o consumo circular pode atenuar esse problema mas não diminui os outros problemas que o consumismo cria.​ Apesar de o consumismo Exigir um esforço financeiro, pelo menos, considerável, na verdade as pessoas que estão mais vulneráveis ao consumismo são pessoas mais pobres, que são vítimas mais eficazes dos mecanismos de publicidade, portanto é algo que muitas vezes leva pessoas a gastar dinheiro que não têm porquê não conseguem parar, muitas vezes. E não consegue parar porque o consumismo pode ser, de facto, um vício. Fisiologicamente, o consumismo tem efeitos parecidos ao alcoolismo, ao vício em tabaco ou outros comportamentos aditivos. Comprar coisas que não são necessárias, constantemente excessivamente, leva um apego excessivo ao aos bens materiais e, ironicamente, torna as pessoas mais difíceis de satisfazer e leva a um “vazio” que não podes ser tenta ser preenchido pelo consumo.

Comprar coisas que não são necessárias, constantemente excessivamente, leva um apego excessivo ao aos bens materiais e, ironicamente, torna as pessoas mais difíceis de satisfazer e leva a um “vazio” que não podes ser tenta ser preenchido pelo consumo. Por último, e se calhar o mais grave, o consumismo leva a uma dessensibilização das questões humanitárias que são estão em causa no meio de todo o processo do consumo. Muitas das roupas que toda a gente usa são produzidas em condições subumanas mas, como já temos hábitos que agem como compulsões, não estamos a pensar nisso enquanto compramos alguma coisa, ou pior, tentamos não pensar. E como estas violações dos direitos humanos já são do conhecimento geral (e mesmo assim pouco muda) estas violações continuam a acontecer mas as pessoas perdem a paciência para ouvir falar delas.

Concluindo, claro que é possível ter estes comportamentos e mudar. Se forem muito graves e difíceis de controlar, então o melhor é procurar ajuda. É esta ajuda pode ser a vários níveis, mas um dos principais é reconhecer que isto é um problema, que muitas vezes se descontrola e não é só um “gosto” das pessoas. Mas caso não seja necessário ter ajuda psicológica, é importante recorrer às pessoas à nossa volta para nos ajudar, e depois o progresso depende de cada pessoa, mas o importante é tentar fazê-lo, independentemente de quanto demorar.

João Silva.

https://www.psonrie.com/noticias-psicologia/efectos-psicologicos-del-consumismo

https://anangelinapsicologia.com/reflexiones/repercusiones-psicolgicas-del-consumismo

https://en.wikipedia.org/wiki/Consumerismhttps://concepto.de/consumismo/

https://psicologiaymente.com/consumidor/psicologia-del-consumo-que-es-y-como-estudia-los-patrones-de-compra#google_vignette

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